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SE PREPARA, QUE AS COMEMORAÇÕES DOS 33 ANOS DE PINHAIS ESTÁ CHEGANDO

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A programação de aniversário já foi divulgada pela Prefeitura e nós estamos ansiosos para celebrarmos juntos os 33 anos da nossa amada Pinhais! São vários eventos para todas as áreas. Você não pode ficar de fora! As comemorações vão de 8 de março a 6 de abril, e você pode consultar tudinho no site da Prefeitura de Pinhais www.pinhais.pr.gov.br/33anos

EMPRESÁRIO QUE MATOU INDIVÍDUO QUE ESTAVA FURTANDO SUA MOTO VIRA RÉU EM PINHAIS

#PINHAIS👮‍♂️🚔

EMPRESÁRIO QUE MATOU INDIVÍDUO QUE ESTAVA FURTANDO SUA MOTO VIRA RÉU EM PINHAIS 

"O empresário, de 34 anos, denunciado por matar a tiro um homem com um tiro na cabeça em frente a casa onde mora, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, virou réu por homicídio doloso, quando há intenção de matar".

"O caso aconteceu em fevereiro de 2020, e a denúncia contra ele foi aceita pela Justiça no final de abril de 2021. O processo segue para a fase de instrução".

▶️ De acordo com a denúncia, por volta do meio-dia do dia 10 de fevereiro, o suspeito de furto entrou na casa do empresário Reinaldo Castro Ribeiro para tentar furtar uma moto que estava na garagem.

O dono da casa, conforme a investigação, tinha chegado ao local para o almoço quando flagrou a situação e atirou com uma pistola nove milímetros. O suspeito de furto morreu na hora.

"Atirei do meu quarto, do terceiro andar, em direção a ele. Ainda assim, falei com ele, ele fez um movimento brusco, largou a moto. Falei 'cara, vai embora', e ele novamente 'vou te matar'. Ele larga a moto e se abaixa e, nisso, eu achei que ele ia atirar ou sacar uma arma. Foi aí que eu atirei", disse o réu.

Na denúncia, apresentada em novembro, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) disse que Reinaldo, ao verificar que a vítima Jhonatan Martins Zambon "subtraia a sua motocicleta e ainda recusava-se a atendê-lo quando pediu para que não o fizesse, adentrou em sua moradia, apoderou-se de uma pistola calibre 9mm e, através da janela do seu quarto, desferiu-lhe um disparo" que causou a morte por lesões cranioencefálicas.

Por isso, o MP-PR ofereceu denúncia com observância do procedimento em relação a processos que são de competência do Tribunal do Júri, por homicídio doloso, e também por posse de arma de fogo.

Em abril deste ano, o MP-PR voltou a se manifestar no processo, e disse que a ação submete-se ao rito dos crimes dolosos contra a vida, ou seja, que cabem júri popular.

Segundo os promotores, ainda deve haver mais produção de provas, para verificar se Reinaldo poderia ter evitado o furto sem ter matado o suspeito de tentativa de furto.

O advogado do acusado apresentou a defesa no processo dizendo que Reinaldo agiu amparado por umas das excludentes de ilicitude, mais precisamente a da legitima defesa. A defesa pediu a absolvição sumária do réu porque ele, segundo os advogados, "repeliu injusta agressão".

Na época do crime, o agora réu ficou preso por um dia e foi solto após pagar fiança. Ele deve ser ouvido pela primeira vez em juízo.

Câmeras registraram o caso

Uma câmera de segurança registrou o momento em que tudo aconteceu. Nas imagens é possível ver o suspeito de furto sem camisa andando pela rua. Ele se aproximou do portão, até que consegue abri-lo.

Em pouco mais de dois minutos, o homem apareceu retirando a moto da garagem. Na sequência, ele aparece correndo, foi atingido por um tiro e caiu.

O vídeo mostra também que, logo depois, uma pessoa saiu da casa e entrou na caminhonete que estava estacionada em frente ao portão.

Investigação

Conforme as investigações, pouco antes de tentar furtar a moto, o suspeito havia invadido uma casa que fica a poucas quadras do local onde morreu. Ele estava sendo procurado pela Polícia Militar (PM).

O homem morto tinha 30 anos e possuía quatro mandados de prisão em aberto, pelos crimes de roubo, furto qualificado e receptação.

Segundo a polícia, a arma que o empresário usou para matar o suspeito não tinha registro e estava em situação irregular.

Ainda na fase de investigação, o delegado responsável pelas investigações, Hormínio de Paula Lima Neto, afirmou que não foi legítima defesa.

"O autor estava sem camisa, demonstrava que não tinha nenhum instrumento que pudesse causar dano. O disparo foi a uma certa distância do interior da residência em direção onde se encontrava a vítima, isto é, na rua. Então, não há o que se considerar como uma legítima defesa", disse🔺️

Fonte: RPC Curitiba





 

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